Nos anos 60, em plena Guerra Fria e com conflitos acontecendo em lugares tão inóspitos como Cashemira e Palestina, o exército norte-americano criou, em parceria com a General Electric (GE), o CAM – Cybernetic Anthropomorphous Machine ou, em português, Máquina Cibernética Antropomórfica.
O objetivo do robozão era permitir a travessia por pântanos intransitáveis para veículos comuns e confrontar veículos pequenos, como jipes, “chutando-os” para fora de combate.Um inesperado corte de orçamento engavetou o projeto, deixando o protótipo esquecido em um depósito do Exército dos EUA em Detroit.
Agora, restaurado, o robô-andarilho está em exibição no Museu de Transportes do Exército Norte Americano, em Fort Eustis.
O veículo era controlado diretamente pelo operador dentro da cabine, por meio de alavancas similares àquelas encontradas em guindastes e equipamentos de construção, alcançando a velocidade média de 35 km por hora.
Aparentemente, porém, sua manipulação não era tão fácil, exigindo pausas periódicas do condutor: “A tensão em pensar qual perna mover em seguida deixava o operador esgotado depois de uns 15 minutos”, informa o exército, segundo o site Dvice
O site Cybernetic Zoo apresenta uma série de informações e imagens sobre o projeto e um vídeo no You Tube, apresenta a performance do bicho.
O vídeo pode ser acessado através do atalho youtu.be/ZMGCFLEYakM.
